nas lojas e sites

13 dicas para comprar sem ser enganado na Black Friday

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Em Santa Maria, clima já é de promoções nas lojas e nos shoppings

Mesmo com o orçamento cada vez mais apertado, muita gente encontra uma brecha nas contas para realizar as compras de final de ano. O principal atrativo é a Black Friday, que se popularizou nos Estados Unidos e desembarcou no Brasil em 2010, com a promessa de trazer preços baixos na última sexta-feira de novembro. Para se ter uma ideia do volume de vendas, segundo levantamento do SPC Brasil, as compras de Natal devem injetar cerca de R$ 60 bilhões na economia de todo o país, com a maioria delas sendo realizas na próxima sexta.  

Entretanto, mesmo com uma rigorosa fiscalização dos órgãos de defesa do consumidor, muitas lojas sobem os preços anteriormente para, depois, vender falsas promoções. Por isso, o Procon do Rio Grande do Sul lançou uma cartilha com 13 dicas para o consumidor fazer as melhores escolhas na Black Friday. O foco do Procon está especialmente nas compras online. Entre as orientações, está o cuidado com sites de lojas desconhecidas. Confira as dicas: 

OS CUIDADOS NA BLACK FRIDAY

  • Planejar-se: é importante realizar uma pesquisa de preços antecipadamente para comparar os produtos de diferentes marcas e garantir a certificação da real promoção; 
  • Links suspeitos: o consumidor deve evitar clicar em links e ofertas recebidas por e-mail ou nas redes sociais, fazendo sempre a consulta na página oficial da loja, de preferência pelo site da marca. É comum ter oportunistas enviando promoções falsas com nomes de empresas conhecidas;
  • Nota Fiscal é obrigatória: exija sempre a nota fiscal para comprovar a relação de consumo e ter direito à garantia do produto e/ou serviço;
  • Cuide dos detalhes: fique atento ao prazo de entrega do produto, bem como verifique as informações sobre a política de troca da empresa a fim de evitar problemas futuros;
  • Cuidado na hora de confirmar a compra: nas compras realizadas via site ou aplicativo da loja, sempre deve-se verificar se o preço no carrinho virtual não foi alterado;
  • Item danificado: os produtos com defeitos devem ser encaminhados para a assistência técnica e o reparo deve ser feito em até 30 dias;
  • Cuide o site que você pretende comprar: fique atento às compras pela internet. Sempre busque informações sobre os sites junto a um órgão de defesa do consumidor;
  • Proteção garantida: quando acessar um site de compras, verifique se ele possui o cadeado de segurança e mantenha seu antivírus sempre atualizado;
  • Promessa é dívida: é obrigação do fornecedor garantir tudo o que foi prometido no site ou nos anúncios;
  • Direito de arrependimento: o consumidor pode exercitar seu direito de arrependimento de compra feita pela internet no prazo de 7 dias, a contar do recebimento do produto ou do serviço contratado;
  • Faça o registro da compra: documente todos os passos da compra virtual, inclusive com o e-mail do fornecedor, para casos de troca ou não recebimento do produto;
  • Preço junto com o item: os produtos expostos em vitrines devem apresentar o preço à vista e, se vendidos a prazo, deve ser informado o total a prazo, as taxas de juros mensal e anual, bem como o valor e número das parcelas;
  • Cuide com as formas de pagamento: desconfie e evite prosseguir com a compra em caso de contratação de produto/serviço por meio virtual, quando só estiver disponível a forma de pagamento em boleto bancário, sendo que no anúncio da oferta constavam diversas formas para pagamento.

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EM SANTA MARIA
Em Santa Maria, uma grande mobilização está prevista para a próxima sexta-feira, inclusive com shoppings abrindo à meia-noite para atrair clientes. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a expectativa é que cerca de 200 lojas participem da campanha com promoções nesta sexta.

Para entender como parte da população vai agir nas compras das festas de final de ano, a reportagem percorreu as ruas centrais da cidade para perguntar se realmente vale apena esperar a Black Friday para realizar uma grande compra. As opiniões são bastante dividida: 

O QUE OS CONSUMIDORES ACHAM DA BLACK FRIDAY
Na tarde desta terça-feira, o Diário ouviu a opinião de santa-marienses, no Centro, a respeito da promoção de vendas no comércio, na sexta-feira. Confira o que disseram:

  • "Acredito que se estamos com o foco em coisas específicas, vale a pena. Eletrônicos, por exemplo, que eu estou procurando, vou ver como estão os preços para fazer um comparativo. Acho que o problema é achar alguma motivação para consumir."
    Débora Flores Dalla Pozza 27 anos, jornalista 
  • "Comprei uma televisão antes da Black Friday. Li uma matéria, em que um professor de economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) comentou que aconteceu uma popularização da data, acabando com a essência dela."
    Pedro Gabriel Silva de Souza 23 anos, arquiteto 
  • "É tudo pela metade do dobro na Black Friday. Muitas lojas fazem isso, está enraizado na cultura das pessoas, de aumentar o preço para, depois, diminuir. Já fiz minhas compras antes, mesmo sabendo da data."
    Édipo Santos 31 anos, técnico de som
  • "É preciso começar a pesquisar antes e ver o que realmente é preciso comprar. Até uma lista ajuda, por exemplo. Infelizmente, já se sabe que em muitas lojas não há uma promoção efetiva."
    Izadora Dorneles 25 anos, professora
  • "Não está valendo a pena comprar. Está havendo um aumento de preço para, depois, dizerem que tem um desconto maior. Quero comprar um perfume e um celular, mas não está bom o preço." 
     Fernanda Trindade 40 anos, professora 
  • "As ofertas valem, a questão é ter economizado dinheiro para comprar. Por enquanto, vou segurar e não comprar nada."
    Sérgio Venturini 43 anos, contador 
  • "Acho que o desconto existe, mas depende da loja. Com o meu 13º salário, vou comprar uma televisão bem grande. Estou pesquisando."
     Giane Costa 46 anos, auxiliar de produção
  • "Depende da loja para valer a pena. Não estou pensando em comprar nada. No momento, o foco é no trabalho e em guardar dinheiro."
    Jéssica Gonçalves da silva  23 anos, vendedora 
  • "Não vou comprar nada. O país está em crise, é aumento da gasolina, gás, tudo. Está bem complicado, é melhor segurar um pouco o dinheiro."  Andreia Robaina  42 anos, farmacêutica  
  • "Eles aumentam o preço antes, daí chega na hora e dizem que tem esconto. É melhorar segurar o dinheiro. Claro, é época de final de ano e vou comprar algo para os filhos e netos. Isso é normal."
    Paulo Viana 57 anos, funcionário público 


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